Em um enredo totalmente envolvente, o novo filme da série As Crônicas de Nárnia realmente me surpreendeu. Já não bastasse a perfeição com que C.S. Lewis conduz a narrativa nos livros, a adaptação para o cinema me ajudou a materializar as imagens e personagens, antes disformes e um pouco desajustadas em minha mente. Pode parecer excessivamente óbvio e até tendencioso, mas A viagem do peregrino da alvorada merece um pouco de atenção.
A narrativa, como sempre, baseia-se na relação de dependência entre os irmãos Pevensie e Aslam, o Leão, uma vez que não há um caminho ou situação sequer que não seja previamente planejado por este. A imponência do Grande Leão é indescritível, de causar arrepios e suspiros. Um contraste entre o alento e o temor.
Qualquer semelhança com uma história contada há milhares de anos, não é mera coincidência. O próprio Aslam recomenda que o conheçam por outro nome em nosso mundo. O Leão que morreu e ressucitou, que protegeu e protege, também prometeu um lugar junto à ele no fim de todas as coisas. Já posso ouvir o rugido, o Leão está próximo.
O rugido de Aslan: meu despertador. (Maxssuellem P)
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