segunda-feira, 29 de novembro de 2010

#música: DAS COISAS BOAS DA VIDA - Carol Gualberto



Sol na janela, pé descalço e uma canção
Que fale do que guardo aqui no coração
Das coisas boas da vida
Das minhas preferidas
De tudo que faz bem à emoção

Fim de tarde, brisa leve, um ipê em flor
Uma poesia prá um grande amor
Família reunida, dança com as amigas
Um sorriso, sei quem é meu Criador

De comer, mel, mostarda, manjericão
De sentir, o arrepio de uma paixão
De olhar, borboleta azul e o amor

Um bom livro, um banquinho e um violão
Ter amigos mais chegados que irmãos
Porta sempre aberta, se arrumar pra festa
Ter alguém pra dar a sua mão
Disso é feita a vida
De coisas bonitas
De tudo que faz bem ao coração.


sábado, 20 de novembro de 2010

Sono



Essa sonolência dificulta a expressão das palavras com clareza. 
As falas ficam  óbvias, 
até incoerentes. 
A cada duas frases
uma é apagada por não fazer o menor sentido.
Ainda assim, tais obstáculos não são o bastante para frear essa vontade de escrever.  
Cada letra é uma sensação, 
um cheiro de dom, 
um som de tentativa. 
E é na tentativa de não cair debruçado sobre as teclas é que se escreve. 
Se escreve sobre si, sobre o mundo, intercalando a si com o mundo.
É sono. 
As palavras já saem preguiçosas, 
escorridas, 
bocejantes.     

amanheceu,

peguei a viola
botei na sacola 
e fui viajar


sou cantador e tudo nesse mundo
vale prá que eu cante e possa praticar
a minha arte sapateia as cordas
e esse povo gosta de me ouvir cantar (. . .)



Menina de areia


Ô menina,
já te falei!
você não é só um grãozinho de areia
em meio a ventania da minha vida.


Ô menina,
já te falei!
é a tua voz macia que aplaca as dores
e espalha cores vivas pelo ar.
é da tua boca que saem cachoeiras,
sete lagoas mel e brincadeiras,
espumas, águas, ondas do teu mar.



Ô menina,
já te falei!
você não é só um grãozinho de areia
em meio a ventania da minha vida!


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

#música: O RITMO DA CHUVA - Peninha

Olho para a chuva

que não quer cessar
nela vejo o meu amor
esta chuva ingrata 

que não vai parar

pra aliviar a minha dor



Eu sei que o meu amor
pra muito longe foi
numa chuva que caiu
oh, gente
por favor pra ela vá contar
meu coração se partiu

Chuva traga o meu benzinho
pois preciso de carinho
diga a ela
pra não me deixar
triste assim

O ritmo dos pingos
ao cair no chão
só me deixa relembrar
tomara que eu não fique
à esperar em vão
por ela que me faz chorar
oh, chuva traga o meu amor
chove, chuva traga o meu amor
Oh, chuva traga o meu amor
chove, chuva traga o meu amor . . .



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dá uma vontade!

Dá uma vontade de não ver
fechar os olhos!
pensar no sonho
esperar que alguém venha me dizer que não
que não é sonho,
alguém?


Opa!
quem fez o sonho já veio:


"não! não é sonho!
eu o fiz realidade pra você
pra transparecer,
meu eu em você."


e num cochicho 
quem fez o sonho,
fez meu riso 
de orelha a orelha.


nem é sonho,
já dá vontade de ver!