Temidos, condenados e até adorados, os velhos chupadores de sangue estão ficando domesticados. Onde estão Vlad e Dr. Van Helsing, do clássico Drácula de Bram Stoker? Ninguém sabe. Blade, do filme homônimo e Selene, de Anjos da Noite dão lugar a seres como os irmãos Salvatore, da série Vampire Diaries ou piores ainda, tal como Edward Cullen da saga Crepúsculo.
Perdoem-me os fãs, mas o que vem acontecendo com a literatura vampiresca é lamentável. É visível que os novos filme e séries ignoram a essência do "ser vampiro" para agradar uma maioria adolescente.
É de se saber também que as influências do regime capitalista converteram música, literatutra e dramaturgia, de arte para business.
O potencial artístico sendo cada vez mais reprimido pela busca de capital, faz com que muitos artistas modernos acabem por se entregar a esse novo tipo de negócio. Não é um discurso socialista, longe disso. Apenas chamo atenção para o que vem acontecendo com nossa literatura, nossa dramaturgia.
Vampiros como víamos em filmes, livros e jogos como Castlevania desaparecem como fumaça, deixando espaço para outros, com caninos tão artificiais quanto os da figura acima.
Ao invés de o capital servir para se fazer mais arte aperimorando-a cada vez mais, hoje a arte serve para aumntar o capital, e cada vez mais deixa de ser arte...
ResponderExcluirMas nada contra os vampiros. Achei até legal uma reinvenção de um monstro.
Ótimo texto.
Hj foi meu primeiro dia de estagio... O tema da minha primeira matéria: Vampiros... Por incrivel que pareça, existe ciência nos vampiros...
ResponderExcluirSabe que eu exagero um pouco. Nunca estudei a fundo esses seres, mas acho que a essência do vampiro ficou meio desconstruída. O caso é que as reinvenções hj são como Jane falou, pra usar a arte pra aumentar o capital. Triste!
ResponderExcluirBoa reflexão. Essa é a consequência de viver num mundo onde tudo vira produto, infelizmente.
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